Na quinta-feira (27/01), em sua tradicional live, o presidente Jair Bolsonaro, ao lado de Gustavo Montezano, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), expos um relatório sobre as obras financiadas pelo banco em governo passados.
O presidente voltou a usar o termo “caixa preta” do BNDES. Montezano explica o termo utilizado desde 2008:
“A caixa preta, o termo começou em 2008. Naquela data, autoridades questionaram os dados do banco, que não revelou (…) De 2008 a 2015, ocorreu uma batalha jurídica para o banco revelar essas informações. E, a partir dali, começou um período de transparência.
O presidente também falou sobre a CPI do BNDES na Câmara:
“Em 2019, terminou a CPI do BNDES na Câmara. Várias pessoas foram indiciadas (…) Eu tenho certeza que o BNDES fez coisas além do que deveria fazer, como obras no exterior (…) Como hidrelétricas (…) Poderiam ter sido feitas no Brasil, mas foram feitas fora”.
Bolsonaro ainda questionou Montezano sobre recursos desviados. Ele explicou sobre os empréstimos que feitos para Cuba e revelou que foram dados como garantia vendas de charutos:
“O número correto são R$ 420 bilhões, aproximadamente (…) De valor emprestado, Cuba recebeu cerca de R$ 3,6 bilhões (…) E como garantia deixou recebíveis de venda de charutos domésticos. Se não pagasse, o governo brasileiro iria lá em Cuba e penhorar a venda de charutos”.
Bolsonaro, para finalizar a live, relembrou que nos governos do PT, os recursos foram usados de forma indevida:
“Esse é um pequeno retrato do meio trilhão de reais que foram usados de forma inadequada por governo Lula e Dilma. E tem gente que quer essa turma de volta no governo (…) Meio trilhão de reais usado de forma inadequada dentro e fora do Brasil”.