Boulos comemora invasão à sede do Itaú na Faria Lima

deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) usou as redes sociais nesta quinta-feira, 3, para celebrar a invasão da sede do banco Itaú na Faria Lima, organizada pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e pela Frente Povo Sem Medo.


Segundo ele, o prédio foi escolhido por ser “símbolo da concentração de riqueza” no país. O deputado alega que os custos de construção do imóvel são avaliados em R$ 1,5 bilhão.

“A ocupação tem como pauta a taxação dos super-ricos”, declarou Boulos. “O recado do povo é claro: o Brasil precisa de Justiça tributária.”

Os invasores exibiam faixas com as seguintes mensagens: “Taxação dos super-ricos já”, “o povo não vai pagar a conta” e “chega de mamata”. De acordo com a Polícia Militar paulista, cerca de 50 militantes participaram do ato.

A invasão da sede do Itaú

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De acordo com a Polícia Militar de São Paulo, cerca de 50 militantes participaram do ato | Foto: Reprodução/X/Frente Povo Sem Medo

Pelas redes sociais, a Frente Povo Sem Medo afirmou que o ato teve como objetivo defender uma suposta “justiça tributária”.

Também pelas redes sociais, o MTST chamou o ato de “ocupação”. A entidade afirmou que a taxação dos super-ricos é “crucial para reduzir a desigualdade”.


“São lucros e dividendos que seguem intocados, enquanto a maioria trabalhada muito e paga caro por tudo”, afirmou o grupo invasor. “Os de cima acumulam cada vez mais fortuna, isenção e influência – vivem em um país feito sob medida para manter seus privilégios.”

De acordo com o MTST, “o sistema é cruel com quem tem pouco e generoso com quem tem demais”. Por fim, o grupo ameaçou novas invasões: “Nossa ocupação na sede do Itaú em São Paulo é só o começo.”

Boulos convoca ato na Paulista por taxação de ‘super-ricos’

Guilherme Boulos convocou uma manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, para a próxima quinta-feira, 10. O objetivo do evento será apoiar a taxação dos “super-ricos”. A pauta é defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A iniciativa busca intensificar o debate do “nós contra eles”, que posiciona a esquerda como “defensora dos pobres” e o Congresso como “protetor dos ricos”.

Lula tem anunciado medidas populistas. O objetivo é fortalecer-se para as eleições de 2026. Uma das estratégias é promover a discussão sobre a distribuição da carga tributária no Brasil. O presidente tem contado com apoio de influenciadores de esquerda para divulgar conteúdos que sustentem esse tipo de projeto.

A iniciativa ganhou força depois de o Congresso Nacional derrubar o decreto que tratava do Imposto sobre Operações Financeiras. O Partido dos Trabalhadores (PT) também se engajou na pauta.

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