Nesta terça-feira (21/6), o presidente da Câmara de Vereadores de Curitiba, Tico Kusma, marcou as sessões de votação do processo por quebra de decoro parlamentar contra o vereador Renato Freitas, que invadiu uma igreja na capital do Paraná.
Kusma atendeu a uma determinação da juíza Patricia de Almeida Gomes Bergonse, da 5ª Vara de Fazenda Pública, que suspendeu uma liminar que impedia a análise do pedido de cassação do parlamentar.
Renato Freitas comandou um protesto no interior do templo em fevereiro deste ano. No local, os fiéis foram chamados de racistas, fascistas e homofóbicos. Freitas é acusado de quebra de decoro parlamentar.
Pouco antes de invadirem uma cerimônia, Freitas havia sido alertado que ali ocorria um ato e pedia respeito aos fiéis, mas Renato não poupou esforços e invadiu o espaço com cartazes e bandeira do PCB (Partido Comunista Brasileiro), onde proporcionou desordem e desrespeito contra os presentes.
Com 25 votos favoráveis, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram, em primeiro turno, a cassação do mandato do vereador Renato Freitas.
Com totalização de 34 votos, 7 foram contrários e dois parlamentares se abstiveram. Três estavam impedidos de votar: Osias Morais (Republicanos), Pastor Marciano (SD) e Pier Petruzziello (PP). Pelo regimento interno, são impedidos representantes ou representados, ofendidos ou cônjuges e parentes.
Com a aprovação, uma nova sessão foi marcada para votação do segundo turno, prevista para ocorrer amanhã (22/6), a partir das 15h30.