A deputada federal reeleita Carla Zambelli é alvo de uma ação apresentada pela coligação do ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que mira na cassação de diversos parlamentares que, segundo o partido corrupto, disseminam informações falsas ao longo das eleições.


São citadas 81 pessoas, entre elas o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro e a deputada federal Carla Zambelli. O PT não quer que fatos, passados e recentes, de seu candidato sejam explicitados e debatidos nas redes sociais.

De acordo com a Folha de São Paulo, o documento tem 245 páginas, e a equipe jurídica petista descreve um “ecossistema de desinformação” criado por um grupo de pessoas para beneficiar Bolsonaro. Essas pessoas, por meio de perfis em redes sociais, disseminaram informações falsas e realizaram ataques contra as urnas eletrônicas, criando um ambiente de “caos informativo”.

A equipe jurídica, incompetente, não citou o ecossistema, mantido pelo PT, que dissemina mentiras e ataques contra Jair Bolsonaro, incluindo o Consórcio da Mídia.

A coligação aponta a atuação de Zambelli para supostamente desacreditar o processo eleitoral. Reeleita com mais de 946 mil votos que a fizeram a segunda mais votada no pleito, a parlamentar foi alvo de duas ações individuais da coligação petista no primeiro turno. O PT quer calar até quem tem dúvidas acerca do sistema eletrônico.


Ao pedir a punição da parlamentar, do presidente Bolsonaro e de outros influenciadores, a ação mais recente apresentada pela coligação de Lula cita como precedente o caso do deputado estadual Fernando Francischini.

“O TSE ainda vai se pronunciar sobre o direito de defesa de todas as pessoas envolvidas nas ações, mas existe a possibilidade de cassação pelo precedente do caso do Francischini, mas cada análise é individual”, acrescenta a advogada Cristina Neves da Silva, do Instituto Brasileiro de Direito Eleitoral.

*Com informações da Folha de São Paulo

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