Caso Vitória: laudo revela detalhes do assassinato da jovem de 17 anos

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, não sofreu violência sexual e foi morta com três facadas, revela o laudo do Instituo Médio Legal (IML) divulgado nesta terça-feira (18). A jovem apresentava cortes por faca no tórax, no pescoço e no rosto. Com informações do g1.


Segundo os peritos da Superintendência da Política Técnico-Científica (SPTC), Vitória estava com álcool no sangue, mas que, nesse caso, pode caracterizar “um processo de fermentação característico da putrefação” do corpo.

O corpo da adolescente foi encontrado no dia 5 de março em Cajamar, na Grande São Paulo. De acordo com apuração da TV Globo, a vítima foi encontrada por cães farejadores com o cabelo raspado, sinais de violência e sem roupas. A arma do crime não foi encontrada.

Vitória Regina de Sousa, de 17 anos, sumiu após sair do shopping onde trabalhava e pegar um ônibus para voltar para casa na Grande São Paulo.

Vizinho suspeito e único preso

Maicol Antônio Sales, vizinho de Vitória, foi preso no dia 9 de março, suspeito de dirigir um carro prata que perseguiu a adolescente quando ela desceu do ônibus. O veículo também foi apreendido e, no porta-malas, foram encontradas manchas de sangue.

O diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro), Luiz Carlos do Carmo, afirmou que o material foi encaminhado para análise em um laboratório de DNA, mas que o exame pode demorar, levando de 30 a 40 dias para a produção do laudo.

Segundo testemunhas, ele estaria próximo ao local em que o crime ocorreu e houve movimentação suspeita na casa do suspeito na noite em que Vitória desapareceu. Uma contradição no depoimento também foi um agravante para a prisão, já que ele disse que estava com a esposa no momento do crime, enquanto a mulher relatou que estava na casa da mãe naquela noite.

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