CCJ da Câmara aprova projeto que restringe decisões monocráticas de ministros do STF

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (1º) um projeto que limita as decisões monocráticas — tomadas individualmente — por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).


Pelo texto aprovado, decisões individuais deverão ser justificadas e submetidas ao plenário da Corte na sessão seguinte. Caso não sejam analisadas, o parecer será automaticamente anulado.

Como o projeto foi aprovado em caráter conclusivo na CCJ, ele seguirá para o Senado Federal, a menos que haja recurso para que o plenário da Câmara também examine a matéria.

Principais mudanças previstas

  • Prazo para julgamento: ações como DI, ADO, ADC e ADPF distribuídas ao STF deverão ser julgadas em até 12 meses, podendo haver prorrogação justificada.
  • Prazos para manifestações: Advocacia-Geral da União (AGU) e Procuradoria-Geral da República (PGR) terão prazos definidos para se posicionar.
  • Audiências públicas: o texto estabelece critérios claros para a convocação dessas audiências.
  • Participação de terceiros: a proposta detalha regras para a admissão de amici curiae — interessados em contribuir com o processo.

Próximos passos


Após a aprovação na CCJ, o projeto será analisado pelo Senado. Se aprovado sem alterações, seguirá para sanção presidencial. Caso haja mudanças, retornará à Câmara para nova votação.

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