O Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o diplomata Celso Amorim afirmou que a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de retirar as sanções da Lei Magnitsky contra o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes representou um “passo importante na direção certa”.
A declaração ocorreu em contato com a coluna de Igor Gadelha, do portal Metrópoles, na tarde desta sexta-feira (12), logo após o anúncio do recuo por parte da Casa Branca.
Questionado se o governo estadunidense deve retirar as sanções também contra outras autoridades brasileiras, o ex-ministro das Relações Exteriores respondeu que “a cada dia basta o seu cuidado e a sua alegria”.
Em contato com o portal G1, Amorim disse ainda que a decisão é um “movimento positivo para que as relações voltem à normalidade”, mas frisou que “ainda há muito a fazer na questão das tarifas, sobretudo em relação a bens manufaturados”.
O governo dos EUA retirou não apenas o nome de Moraes, mas também o de sua esposa, Viviane Barci, da lista de sancionados pela Magnitsky. A Casa Branca não chegou a fornecer detalhes sobre o motivo de recuar na decisão, mas já vinha dando sinais de que a retirada poderia acontecer desde a última conversa de Trump com Lula, por telefone, no dia 21 de novembro
