A chaminé que vai comunicar ao mundo a escolha do sucessor do papa Francisco foi instalada na Capela Sistina, no Vaticano, na manhã desta sexta-feira (2). A medida faz parte dos preparativos para o conclave que começará na próxima quarta-feira (7). Desde a última segunda (28), a Capela Sistina está fechada para visitações por conta das preparações para a escolha do novo pontífice.
O duto instalado no topo da Capela Sistina tem papel importante durante as reuniões para definir o novo papa, já que é da chaminé que sairá a famosa fumaça branca que indica que os cardeais definiram quem será o pontífice que liderará a Igreja Católica. No entanto, caso a fumaça seja preta, isso indicará que o colégio cardinalício não alcançou os dois terços de votos necessários para sacramentar o nome do escolhido.
COMO SERÁ O CONCLAVE
O conclave para eleger o novo papa começará em 7 de maio, às 11h30 (horário de Brasília), com o isolamento dos 133 cardeais eleitores na Capela Sistina. A jornada iniciará às 5h (de Brasília), com a missa Pro Eligendo Pontifice e, mais tarde, os cardeais se reunirão às 11h15 na Capela Paolina do Palácio Apostólico. As informações foram divulgadas na última terça (29) pelo porta-voz da Santa Sé, Matteo Bruni.
Quinze minutos depois da reunião, os 133 cardeais com menos de 80 anos e, portanto, com direito a voto, começarão a entrar na Capela Sistina para dar início ao conclave. Vestidos com suas vestes vermelhas, os cardeais deixarão a Capela Paolina entoando as litanias e seguirão em procissão para a Capela Sistina, onde entoarão o cântico Vieni Creator e farão o juramento.
Quando todos estiverem na Capela Sistina, o mestre de cerimônias, Diego Ravelli, pronunciará a fórmula “extra omnes” (todos para fora, em latim) para pedir a todos que não são cardeais eleitores saiam. A partir desse momento, o conclave terá início, com duas votações pela manhã e duas à tarde, até que um pontífice seja eleito com dois terços dos votos.
Atualmente, o Colégio de Cardeais é composto por um total de 252 cardeais, dos quais apenas 135 têm direito a voto por terem menos de 80 anos de idade, mas dois deles não participarão do conclave por motivos de saúde. Bruni não esclareceu quem são os dois cardeais que perderão a nomeação.