O chanceler Russo Serguei Lavrov, disse em entrevista ao jornalista russo Dmitry Kiselev, que o próximo alvo da Rússia poderá ser a Moldávia. O país seria a nova Ucrânia.
O ministro das Relações Exteriores russo afirmou que os motivos seriam a falta de “democracia” e o desejo do país em se unir à OTAN no futuro. Ele disse ainda que, os países ocidentais buscam transformar a ex-república soviética em um centro “anti-russo”.
Essa foi a resposta concedida à pergunta sobre qual país europeu pode seguir o caminho ucraniano.
O chefe do departamento diplomático russo justificou-o pelo facto de o Ocidente ter conseguido colocar um presidente à frente da república, “que anseia por aderir à NATO” e sendo cidadão da Roménia “está pronto para quase tudo”, até à inclusão da república em um estado vizinho.
O que seria desejo de Washington e Bruxelas, o de conduzir o país de acordo com o cenário ucraniano como um “segundo anti-Rússia”. O que também confirma a relutância da liderança moldava em resolver o problema da Transnístria no formato 5+2 (Moldávia, Transnístria, OSCE, Rússia , Ucrânia e observadores dos EUA e da UE), enfatizou Lavrov.
Comentando as palavras de Lavrov, o representante do Ministério das Relações Exteriores da Moldávia, Daniel Voda, destacou que o caminho escolhido pelo país visa exclusivamente a adesão à UE.