Chile rejeita Constituição conservadora

Após rejeitarem uma Constituição de esquerda os chilenos rejeitaram no último domingo (17) uma nova Constituição conservadora para substituir o texto atual, da era do regime de Augusto Pinochet.


Com 99,65% das urnas apuradas, um total de 55,76% dos chilenos rejeitou o novo texto, enquanto 44,24% votaram a favor.

Esse é o segundo projeto de Constituição em dois anos que os eleitores rejeitam para substituir o texto atual, um processo que nasceu depois que protestos em grande escala tomaram conta do país em 2019.

A primeira assembleia eleita para redigir novo texto era dominada por forças de esquerda, e a minuta se concentrava em direitos sociais, indígenas, ambientais e de gênero. Mas o texto foi esmagadoramente rejeitado pelos eleitores em setembro passado.

O eleitorado mudou para a direita no segundo projeto, e os eleitores elegeram uma assembleia dominada por partidos conservadores.


Esse texto foi considerado mais conservador e favorável ao mercado do que a constituição de 1980 que ele poderia substituir. Focava nos direitos de propriedade privada e regras rígidas sobre imigração e aborto.

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