Entre os dias 9 e 16 de dezembro, boa parte do Brasil deve registrar volumes de chuva significativos. No Sudeste, no Sul, no Centro-Oeste e no Norte, os acumulados podem ultrapassar 50 mm, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Enquanto isso, no norte do Nordeste e em regiões do extremo Norte, a chuva será escassa ou inexistente.
Na Região Norte, calor e alta umidade favorecem pancadas de chuva, com acumulados acima de 30 mm na maior parte da região. No entanto, no norte do Pará e em Roraima, a quantidade de chuva deverá ficar abaixo de 20 mm. Chuvas mais intensas, acima de 100 mm, são esperadas no centro-oeste do Amazonas e pontos do leste do Pará.
No Amapá, a atuação da Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), que é uma convergência dos ventos alísios do Nordeste e do Sudeste, pode gerar acumulados superiores a 80 mm.
Chuvas fracas estão previstas para partes do Nordeste, em áreas como no oeste e sul da Bahia, do Maranhão e do Piauí, mas com volumes inferiores a 20 mm. No restante da região, o tempo será seco e quente, com pouca probabilidade de precipitação.
Instabilidades continuarão atuando na Região Centro-Oeste, o que deverá provocar chuva significativa em Mato Grosso do Sul e Goiás, onde os acumulados podem superar 40 mm e chegar a 100 mm em algumas áreas. Em Mato Grosso, os volumes variam de 10 mm a 40 mm ao longo da semana.
Chuvas também em Minas e Espírito Santo
Na Região Sudeste, chuvas marcadas pela atuação de sistemas no oceano, que, neste caso, transportam umidade para o continente, começarão intensas em São Paulo e Rio de Janeiro. Devem reduzir de intensidade depois do dia 12 e retornar no dia 14.
No centro-sul de Minas Gerais e Espírito Santo, as precipitações se intensificam depois de 11 de dezembro. Acumulados acima de 50 mm são esperados. Podem superar 100 mm em localidades de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O tempo no Sul do país começará firme no Rio Grande do Sul, mas chuvas voltam depois do dia 14. Em Santa Catarina e Paraná, chuvas fortes são previstas entre 10 e 12 de dezembro, seguidas por períodos de estabilidade. Depois do dia 14, novas instabilidades deverão trazer acumulados superiores a 80 mm, moderadamente altos, em especial no Paraná e leste de Santa Catarina.