Cid reclama de prisão e diz que ficará em silêncio na CPMI

O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), chegou por volta das 8h45 ao Congresso Nacional para prestar depoimento, nesta terça-feira (11/7), na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A presença de Cid era aguardada para a semana passada, mas, em meio ao esforço concentrado da Câmara dos Deputados, as sessões foram adiadas.


Em fala inicial, Cid afirmou que fará uso do silêncio.

“Sem qualquer intenção e desrespeitar vossas excelências e os trabalhos com os docentes, considerando a minha inequínda condição de investigado por orientação da minha defesa e com base na ordem do habeas corpus concedido em meu favor pelo Supremo Tribunal Federal, farei uso do meu direito constitucional ao silêncio. Agradeço a atenção de todos. Obrigado”, disse.

O recurso do STF foi deferido pela ministra Cármen Lúcia em 26 de junho. A corte determinou que o coronel é obrigado a prestar depoimento à CPMI. Ele pode ser acompanhado por advogados e tem o direito de ficar em silêncio para não responder a perguntas.

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