O ex-ajudante de ordens Mauro Cid será o único dos réus do núcleo 1 da trama golpista que não vai contestar a decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).
O prazo para apresentação de embargos de declaração ao STF após a publicação do acórdão expira nesta segunda-feira (27/10). A defesa de Cid entende que não cabe recurso no acórdão, instrumento destinado apenas a esclarecer obscuridades, contradições, omissões ou erros materiais.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sinalizou a auxiliares que, embora discorde da pena aplicada a Cid, não pretende recorrer da condenação imposta ao ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL).
Cid já manifestou o desejo de deixar o Brasil e morar nos Estados Unidos com a família. O único entrave, no momento, é o trânsito em julgado da sentença e uma eventual concordância do ministro Alexandre de Moraes quanto à extinção da punibilidade da pena de dois anos, sob o argumento de que o militar já teria cumprido as medidas cautelares impostas durante a investigação.