Confira o que foi discutido entre Lula e Zelensky à margem da Assembleia da ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quarta-feira (24) que a Organização das Nações Unidas (ONU) deve desempenhar um papel mais ativo nas negociações para encerrar a guerra na Ucrânia. A declaração foi feita durante encontro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.


Segundo Lula, não há solução militar para o conflito, que já dura mais de três anos. O presidente brasileiro ressaltou que o primeiro passo deve ser um acordo sobre as condições de cessar-fogo, seguido de negociações que considerem as preocupações de segurança de ambos os lados.

O chefe do Executivo brasileiro também mencionou a criação do Grupo de Amigos da Paz, lançado em maio de 2025 em parceria com a China, como instrumento para contribuir com a resolução pacífica do conflito. Lula destacou ainda seu apoio às conversas realizadas recentemente em Istambul, no Alasca e em Washington.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reuniu-se nesta quarta-feira, 24 de setembro, com o presidente da Ucrânia, Volodymir Zelensky, a pedido do mandatário ucraniano, à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

Abaixo a íntegra da nota da Secom:

Ao lamentar o sofrimento humano causado pelos mais de três anos de combate, Lula reiterou sua convicção de que não haverá saída militar para o conflito. Expressou apoio ao processo de diálogo direto entre as partes iniciado em maio último, em Istambul, bem como às recentes conversas mantidas no Alasca e em Washington. Defendeu maior engajamento da ONU na busca por uma solução negociada, que leve em conta as preocupações de segurança dos dois lados. Ponderou que um entendimento sobre as condições de um cessar-fogo deveria ser o primeiro passo de um processo de negociação.


O presidente Zelensky compartilhou impressões sobre desdobramentos recentes no campo de batalha e em seus contatos com outros líderes internacionais. Agradeceu os esforços do presidente Lula de encontrar caminhos para a paz, explorando possibilidades em diálogo com outros países. Ao recordar a criação, por Brasil e China, do Grupo de Amigos da Paz, Lula reafirmou sua disposição de seguir contribuindo para a resolução pacífica do conflito.

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