Na última terça-feira (27/6), o ministro Benedito Gonçalves, corregedor-geral eleitoral, votou pela inelegibilidade do ex-presidente Jair Bolsonaro por abuso de poder político e dos meios de comunicação. O magistrado, relator do caso no Tribunal Superior Eleitoral, seguiu o entendimento da Procuradoria-Geral Eleitoral, apresentado na última quinta-feira (22/6), quando começou o julgamento da ação na Corte. Amanhã (29/6), o colegiado volta a se reunir para os próximos passos da ação.
Ontem, o magistrado fez uma leitura sintética do voto, com cerca de 300 página. O teor havia sido distribuído previamente aos demais colegas da Corte. Na próxima etapa, os outros seis ministros do TSE devem apresentar os votos.
Veja a ordem de votação:
Raul Araújo
Floriano de Azevedo Marques
André Ramos Tavares
Cármen Lúcia (vice-presidente do TSE)
Kassio Nunes Marques
Alexandre de Moraes (presidente do TSE)
Existe uma pequena possibilidade que envolve um pedido de vista por parte de um dos ministros. Nesse cenário, o integrante do TSE poderá ficar com o processo por até 30 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, prazo em que a ação volta automaticamente para julgamento.
O julgamento da ação começou na última quinta-feira com a apresentação dos argumentos da defesa e dos advogados do PDT. Também foram expostos, na ocasião, um resumo inicial do ministro relator Benedito Gonçalves e o parecer do vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, pela inelegibilidade.
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