Conheça o avião que explodiu ao bater em muro na Coreia do Sul

Na manhã deste domingo (29) – noite de sábado (28) no Brasil – um Boeing 737-800 da companhia aérea sul-coreana Jeju Air saiu da pista e colidiu com um muro do Aeroporto Internacional de Muan, na Coreia do Sul, deixando 179 mortos. Duas pessoas foram resgatadas com vida.

O Boeing 737-800, modelo envolvido no acidente, é hoje uma das aeronaves mais utilizadas ao redor do mundo e considerada extremamente segura. No Brasil, a Gol Linhas Aéreas é a principal operadora desse avião, que costuma ter capacidade para transportar entre 162 e 189 passageiros, dependendo da configuração de assentos escolhida pela companhia aérea.


Segundo a Boeing, o 737-800 tem aproximadamente 39,5 metros de comprimento e 35,8 metros de envergadura, com uma autonomia de voo de 5.765 km, o equivale a cerca de 16 vezes a distância da viagem aérea entre Rio de Janeiro e São Paulo. A velocidade máxima desse modelo é de cerca de 900 km/h e ele pode carregar até 79 toneladas.

O acidente ocorreu por volta das 9h03 (hora local, 21h03 de sábado em Brasília), quando o voo 7C2216 da Jeju Air, que havia partido horas antes do aeroporto de Suvarnabhumi, em Bangkok, na Tailândia, tentava pousar no aeroporto de Muan e colidiu com o muro após sair da pista.

As autoridades confirmaram que um total de 181 pessoas viajavam no avião, incluindo 6 tripulantes, 173 passageiros coreanos e 2 passageiros tailandeses. Ao todo, foram confirmadas 179 mortes e duas pessoas foram resgatadas com vida.

A torre de controle de Muan emitiu um alerta de colisão de pássaros para o avião às 8h57 (hora local), enquanto o capitão da aeronave emitiu o “mayday”, ou sinal de socorro, um minuto depois, de acordo com o Ministério dos Transportes sul-coreano. Isto supõe a primeira confirmação oficial de que o avião sofreu uma colisão com um pássaro, o que poderia ter impedido o deslocamento das rodas da aeronave.

No total, o acidente envolveu até agora o destacamento de cerca de 2,8 mil pessoas dos bombeiros, polícia, Forças Armadas e Guarda Costeira. O presidente interino do país, Choi Sang-mok, ordenou todos os esforços possíveis nas operações de resgate após o acidente e convocou uma reunião de emergência.

Após o acidente, todos os voos domésticos e internacionais com origem e destino no Aeroporto Internacional de Muan foram cancelados até ao menos 1° de janeiro.

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