O ministro Luís Roberto Barroso anunciou nesta quinta-feira (9) que deixará o Supremo Tribunal Federal (STF) antes do prazo previsto. A aposentadoria antecipada abriu uma disputa interna no governo e no meio jurídico sobre quem será o próximo indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O nome mais forte é o do advogado-geral da União, Jorge Messias, de 45 anos, homem de confiança de Lula e alinhado ao perfil técnico e político do governo. Caso seja escolhido, Messias poderá permanecer na Corte por até três décadas.
Outro nome em alta é o do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), ex-presidente do Senado. Pacheco é próximo de ministros como Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes e tem apoio de setores do Legislativo e do Judiciário. No entanto, Lula ainda avalia mantê-lo na política, como possível candidato ao governo de Minas Gerais em 2026.
O ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, também está no radar. Ele tem bom trânsito político e relação próxima com o Planalto. Outro cotado é o ministro da Controladoria-Geral da União, Vinícius Carvalho, que ganhou visibilidade por sua atuação em temas ligados à integridade pública.
Nas redes sociais, há mensagens de citam o nome da deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-presidente do partido e advogada por formação. Ela seria uma opção para atender ao pedido de setores da legenda por mais representatividade feminina no STF. Em 2024, por exemplo, a primeira-dama, Janja da Silva, declarou esperar “que o STF seja um espaço de mais mulheres”.