Um dos coordenadores da campanha do ex-presidiário Lula, virou réu na Justiça estadual da Bahia por corrupção passiva. O senador Jaques Wagner é alvo de uma ação derivada da operação Lava Jato.
O inquérito foi movido pelo Ministério Público do estado por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais.
Nesta semana que a ação veio a público. Os demais denunciados são os executivos da Odebrecht Cláudio Melo Filho, André Vital Pessoa de Melo, Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Marcelo Odebrecht.
Conforme o MP, em 2014, Wagner aceitou uma vantagem de R$ 30 milhões da Construtora Norberto Odebrecht. Em troca, o então governador da Bahia iria viabilizar um acordo para acabar com uma dívida antiga entre a Companhia de Engenharia Hídrica e de Saneamento da Bahia e a Odebrecht. A dívida seria referente à construção da Adutora do Sisal, em 1986.
A corrupção passiva é o ato de um funcionário público solicitar ou receber vantagens/promessas em troca de favores, ou benefícios particulares. O crime só pode ser cometido por funcionários públicos.
Até o momento, Wagner é um dos principais nomes entre os petistas. Além disso, é o interlocutor entre o PT e partidos de centro como o PSDB.