A Coreia do Sul acusou a Coreia do Norte de disparar projéteis de artilharia perto de sua tensa fronteira marítima pelo terceiro dia consecutivo neste domingo (7), enquanto Kim Yo-jong, a influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong-un, ridicularizou em declarações a capacidade do Sul de detectar seus lançamentos de armas.
O Estado-Maior da Coreia do Sul rejeitou a declaração de Kim Yo-jong como “uma propaganda vulgar e cômica” destinada a minar a confiança do povo sul-coreano nos militares e a alimentar divisões.
Seul afirmou que a Coreia do Norte disparou mais de 90 projéteis perto da disputada fronteira marítima ocidental dos rivais na tarde deste domingo. Também afirmou que a Coreia do Sul insiste veementemente que o vizinho do norte suspenda os atos provocativos ou enfrentará uma resposta esmagadora e severa.
Os militares da Coreia do Sul disseram anteriormente que a Coreia do Norte disparou mais de 60 projéteis no último sábado (6), um dia depois de lançar mais de 200 projéteis. A Coreia do Norte reconheceu ter realizado disparos de artilharia na última sexta (5), mas disse que não disparou um único tiro no sábado. O Norte não comentou os disparos relatados neste domingo.
Kim Yo-jong disse neste domingo que a Coreia do Norte no último sábado apenas detonou pólvora simulando o som de sua artilharia costeira na costa, para testar as capacidades de detecção dos militares sul-coreanos.
– O resultado foi claro como esperávamos. Eles julgaram mal o som da explosão como o som de tiros e conjecturaram que era uma provocação. E até fizeram uma declaração falsa e descarada de que os projéteis caíram ao norte [da fronteira marítima] – disse Kim Yo-jong em comunicado divulgado pela mídia estatal.
– Não posso deixar de dizer que o povo [sul-coreano] é muito lamentável, pois confia a segurança a essas pessoas cegas e oferece-lhes enormes impostos. É melhor dez vezes confiar a segurança a um cão com audição e olfato desenvolvidos.
Coreia do Sul diz que dará reposta esmagadora se Norte provocar
