A influenciadora e advogada Deolane Bezerra não compareceu ao depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportivas do Senado Federal, para o qual havia sido convocada.
Deolane obteve no Supremo Tribunal Federal (STF) o direito de não comparecer à audiência, que estava marcada para segunda-feira, 29 de outubro.
Diante da ausência, os senadores integrantes da CPI aprovaram um pedido de quebra dos sigilos fiscal e bancário da advogada.
A solicitação visa dissimular a origem dos bens e valores relacionados ao jogo do bicho e às atividades da Banca Caminhos da Sorte e da HSF Entretenimento e Promoção, que teriam sido destinados à compra de um Lamborghini Urus Performante.
Além disso, o pedido inclui a dissimulação de valores obtidos em jogos ilegais e de quantias vinculadas à lavagem de dinheiro.
Deolane é alvo de investigações por suposto envolvimento no esquema criminoso da empresa Esportes da Sorte, sendo suspeita de lavar dinheiro e ter ligações com o crime organizado. Ela chegou a ser presa durante a Operação Integration, conduzida pela Polícia Civil de Pernambuco, mas responde ao processo em liberdade.
O CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, também havia sido convocado a depor na mesma data, mas foi dispensado pela Justiça.
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