CPI do MST conclui que GDias forneceu informações falsas e indicia o ex-ministro

O ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Gonçalves Dias está no topo da lista de indiciados da CPI do MST.

A comissão concluiu que G. Dias teria fornecido informações falsas, negando ter recebido relatórios da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Estes documentos, sob sua supervisão, alertavam sobre o aumento iminente de invasões de terras. Ministros como Carlos Favaro e Paulo Teixeira contestaram as alegações do general. O documento da CPI declara: “Mesmo podendo manter-se calado, por força da decisão do Supremo Tribunal Federal… o depoente optou por mentir sob juramento de dizer a verdade à CPI”.

A investigação também revelou que o Deputado Valmir Assunção (PT-BA) teria o maior benefício com a ‘indústria de invasões de terras’ na Bahia. Junto a ele, assessores e líderes do MST, identificados em regiões baianas, podem ser indiciados.

Em Alagoas, o Instituto de Terras e Reforma Agrária (Iteral) é alvo da CPI. O órgão é acusado de financiar facções sem-terra com fundos públicos, conforme evidenciado por “cópias de contratos, notas de empenho e ordens de pagamento”.

Outros nomes em destaque são o líder da Frente Nacional de Lutas, José Rainha, e sua ex-esposa Diolinda Alves de Souza. Rainha é acusado de manipular listas do INCRA, enquanto Diolinda, condenada por formação de quadrilha, é vinculada ao gabinete da deputada Sâmia Bonfim (PSOL-SP). Ambos são suspeitos de envolvimento em atividades criminosas.

A pesquisa da CPI delineou o envolvimento do governo Lula, criticando a suposta cooperação com práticas de ‘clientelismo’ e financiamento de ações ilegais pelo MST.


*Informações Hora Brasília

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