Defesa de Bolsonaro critica delação de Cid

A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que não há provas na delação premiada do ex-ajudante de ordens que o incriminem como integrante da suposta trama golpista.


O advogado Celso Vilardi disse que a delação de Mauro Cid à Polícia Federal (PF) é uma “sucessão inacreditável de fatos” e que não existe “uma única prova que atrele o presidente ao Punhal Verde e Amarelo”.

“Não há uma única prova que atrele o presidente a Punhal Verde e Amarelo, operação Luneta e 8/1”, afirmou Vilardi. “Nem o delator, que sustento que mentiu, chegou a dizer participação no Punhal, Luneta, Copa 2022 e 8 de janeiro”, sustentou o advogado.

Vilardi prosseguiu: “Não é uma parte da pena, em razão de ela ter parte de omissão ou contradição — isso é algo que deve anular a colaboração. Ela não pode ser aproveitada.”

O advogado ponderou que as várias versões apresentadas por Mauro Cid no âmbito da delação demonstram omissão do colaborador. “Ele mentiu pela enésima vez. E agora com duas questões: ele rompeu a delação formalmente, porque na verdade rompeu o contrato, ele mentiu e colocou sua voluntariedade em xeque”, disse.

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