Defesa de Mauro Cid desmente a revista Veja

O advogado do tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, disse que a confissão de seu cliente não tratará do esquema de desvio de joias sauditas recebidas por Jair Bolsonaro durante viagens oficiais.

“[a confissão] não tem nada a ver com joias! Isso foi erro da [Revista] Veja, não se falou em joias [sic]”, disse ele ao jornal Estadão.

Além de afirmar que Mauro Cid iria apontar Bolsonaro como mandante do esquema, a reportagem da Veja também afirmava que o ex-ajudante de ordens ia dizer que o dinheiro arrecadado com a venda dos itens de luxo foi enviado para Bolsonaro, conduta que pode configurar lavagem de dinheiro, contrabando e peculato.

A Polícia Federal cumpriu na sexta-feira da semana passada, 11, mandados de busca e apreensão no caso das joias. Entre os alvos da operação estava Mauro Cid, hoje preso por um outro esquema ilegal de falsificação de cartões de vacina.

Também estão envolvidos no desvio das joias o pai do tenente-coronel, o general da Reserva Mauro César Lourena Cid, o segundo tenente Osmar Crivelatti e o advogado Frederick Wassef.


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