A defesa do empresário Pablo Marçal (PRTB), que foi derrotado na corrida pela prefeitura de São Paulo (SP), apresentou à Justiça Eleitoral esclarecimentos sobre a divulgação de um laudo que liga Guilherme Boulos (PSOL) a um suposto uso de cocaína.
Os advogados disseram que o empresário “não fabricou nem manipulou o conteúdo veiculado, limitando-se a divulgá-lo da forma como foi expedido”, exercendo o “direito à livre manifestação do pensamento”.
A manifestação dos advogados de Pablo Marçal, protocolada na segunda-feira no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo, afirma que o empresário não comprometeu a integridade do processo eleitoral ao divulgar o laudo 2 dias antes das eleições.
“Se a propaganda veiculada tivesse causado danos ao equilíbrio do pleito, fatalmente o representante (Boulos) não teria avançado para o segundo turno”, escreveram os advogados.
Os advogados de Pablo Marçal solicitaram a suspensão do andamento de uma das ações em curso no TRE-SP até que a investigação criminal em andamento no mesmo Tribunal seja concluída.
O empresário é investigado pela Polícia Federal por suposta prática de calúnia, difamação e injúria durante a propaganda eleitoral contra Boulos, mas nega ter cometido qualquer irregularidade.
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