Bruno Calandrini, delegado da Polícia Federal e responsável pelos inquéritos sigilosos de Alexandre de Moraes, gostou de perseguir pessoas e, aumenta a instabilidade jurídica no país.
Em um típico processo Kafkiano, Calandrini solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF), as buscas e apreensões contra o ministro Paulo Guedes e o procurador-geral da República, Augusto Aras.
Os pedidos geraram mal-estar nos integrantes da corporação, que questionaram e protestaram contra os pedidos de Calandrini. Ele, que aprendeu com Moraes que ninguém pode contestar os deuses do controle da liberdade, abriu uma representação contra os agentes. O processo está sob análise de Carmen Lúcia.
Bruno alega que os colegas também tentaram interferir na investigação contra o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. Os envolvidos afirmam que isso é somente uma tentativa do delegado para se blindar da sindicância aberta.
Bruno tem um bom professor: Alexandre de Moraes. Aprendeu que pode acusar sem provas, perseguir sem preceito jurídico e fazer valer a sua decisão, nem que seja de forma escusa. Ele sequer consultou os seus superiores antes de apresentar os pedidos de perseguição.
O ministro Barroso, consciente dos riscos que estas buscas poderiam causar, negou o requerimento. “os fatos são insuficientes”.
“As informações que embasam o pedido, ao menos até o momento, restringem-se à existência de suposta mensagem por meio da qual advogado pede reunião com Procurador-Geral da República para tratar de possível dispensa do comparecimento de seu cliente a depoimento em inquérito no qual não é investigado. Essa circunstância, por si só, não revela indícios robustos de prática delitiva pelos envolvidos, considerando que o atendimento a advogados, no interesse de seus representados, é praxe tanto na sede do Ministério Público Federal quanto nas delegacias de polícia”.
*Com informações do O Globo