Jair Bolsonaro irá prestar depoimento à Polícia Federal sobre a suposta adulteração nos cartões de vacinação na próxima terça-feira (16/5). O ex-presidente vai sustentar que não pediu a falsificação dos dados ao seu ex-ajudante de ordens, o tenente-coronel Mauro Cid.
A data foi confirmada junto a fontes da Polícia Federal e da defesa do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro está bastante tranquila sobre as declarações que o ex-presidente dará à PF, uma vez que sua opinião sobre a imunização contra a Covid-19 é “globalmente conhecida”. Além disso, não haveria nenhuma conversa entre ele e Cid tratando da adulteração em nenhum dos volumes disponibilizados pelo STF.
Jair Bolsonaro foi alvo da Operação Venire, da PF, que resultou na prisão de seu ex-ajudante de ordens, Mauro Cid. Além do ex-braço direito do ex-presidente foram presos João Carlos de Souza Brecha, secretário municipal de governo de Duque de Caxias; o policial militar Max Guilherme Machado de Moura, ex-sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e segurança do ex-presidente Jair Bolsonaro e Ailton Gonçalves Barros, ex-major do Exército e ex-candidato a deputado estadual pelo PL.
A PF investiga a atuação de uma associação criminosa que inseriu dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.