O interrogatório do ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel Mauro Cid, durou mais de 3h na sede da Polícia Federal (PF), em Brasília, nesta terça-feira (19/11). Ele foi intimado a depor novamente, após suspeitas de eventual omissão de informações no acordo de delação premiada fechado em setembro do ano passado.
A PF conseguiu recuperar arquivos e informações deletadas por Mauro Cid de aparelhos eletrônicos apreendidos pela investigação. De acordo com a PF os detalhes revelaram após as eleições presidenciais de 2022, que previa, até mesmo, o sequestro e morte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O militar chegou ao prédio da PF às 14h06 desta terça e o depoimento durou até por volta de 18h. Ele estava acompanhado do advogado e deixou o local às 18h51.