Deputados federais foram barrados na Academia Nacional da Polícia Federal, em Brasília, para onde foram levados cerca de 1.500 acusados de participação nos ataques às sedes dos três Poderes.
O objetivo dos parlamentares era vistoriar as instalações e as condições em que os suspeitos estão sendo mantidos.
A comitiva era formada por Evair de Melo (PP-ES), Domingos Sávio (PL-MG) e Marcelo Álvaro (PL-MG), que foi ministro do Turismo na gestão passada, além de Bia Kicis. Eles se queixaram da proibição de entrar.
— Ficamos três horas aqui e não tivemos acesso. Só conversamos com a delegada. Já falei com o presidente da Câmara, (Arthur Lira) hoje e vamos formar uma comissão externa para acompanhar as investigações — disse Kicis.
Ao lado dela, Álvaro Antônio declarou que é importante separar “o joio do trigo” e “não prender pessoas inocentes”. A presença das autoridades foi notada por parentes dos suspeitos detidos e por manifestantes que estavam na porta do local.
Até agora, do total de detidos, 600 foram liberados e outros 500 transportados para o sistema prisional. Os homens ficarão na Penitenciária da Papuda, e as mulheres estão sendo encaminhadas à Colmeia, presídio feminino da capital.
*Informações do O Globo