Na última quinta-feira (22/9), durante uma cerimônia, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, disse que o “desrespeito aos artistas, à opinião, é um desrespeito ao patrimônio cultural histórico do país”. Segundo o ministro do TSE, “esse desrespeito não será tolerado pela Justiça Eleitoral”.
O discurso de Moraes endossou uma declaração proferida pela ministra Cármen Lúcia, que discursara pouco antes em defesa da “classe artística brasileira”, supostamente sob ataques. Os juízes participaram de uma cerimônia no TSE.
O ministro afirmou que os artistas são vítimas de “coação moral”, supostamente parte de uma “ação dessas covardes milícias digitais”. “São os corajosos virtualmente e covardes pessoalmente”, disse. “Escondem-se no anonimato.”
Antes do presidente do TSE manifestar-se, a ministra Cármen Lúcia observou que “a arte é a salvação da humanidade”. “Não é possível que, a poucos dias das eleições, artistas sejam ameaçados e censurados”, declarou, sem mencionar quais ataques os famosos estão sofrendo. “A arte brasileira é reconhecida e não pode, por causa de um eleição, ser cerceada em sua liberdade de expressão.”
Em março deste ano, a ministra aproximou-se da classe artística, que lhe apresentou uma série de pautas “urgentes” sugeridas pela classe, entre elas, o fim do marco temporal de terras indígenas.
