Dino nega ‘armação do PT’ em atos de 8 de janeiro

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou que os atos de 8 de janeiro, em que manifestantes invadiram os prédios da Praça dos Três Poderes, sejam uma “armação do PT”.


Em uma postagem feita no Twitter na manhã desta segunda-feira, 24, Dino disse que a prova de que não foi uma armação do partido presidente Lula é que as sedes do Judiciário e do Legislativo também foram invadidas.

“Os terroristas atacaram as sedes dos Três Poderes, não só o Palácio do Planalto. Logo, se tudo foi ‘armação do PT’, os presidentes da Câmara, do Senado e do STF também participaram? Realmente esses golpistas são insanos. Mas não são maiores do que a Lei. Renovo a solidariedade aos Três Poderes, atacados pelo terrorismo político no dia 08/01.”

A crise no governo Lula começou com a divulgação na quarta-feira 19, pela CNN Brasil, de imagens do 8 de janeiro, até então mantidas em sigilo pelo governo Lula. As gravações mostraram o então ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general da reserva Gonçalves Dias, dentro do Palácio do Planalto no momento da invasão. Ele e outros membros do GSI estavam em franca interação com os invasores.

Depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), derrubou o sigilo da íntegra das imagens internas do Planalto, soube-se que Dino e o ministro da Defesa, José Múcio, também estiveram no local. Ambos aparecem discutindo. As imagens foram captadas por volta das 21h50, dentro da sede do Executivo. O ministro da Casa Civil, Rui Costa, também estava no Planalto.


Agora, conforme apuração de Oeste, o governo Lula pretende “rifar” Múcio para salvar Dino. A decisão partiu do novo ministro-chefe do GSI, Ricardo Cappelli.

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