O Exército de Israel se infiltrou nesta terça-feira (30) no hospital Ibn Sina em Jenin, no norte da Cisjordânia ocupada, e matou a tiros três milicianos, entre eles Mohamed Jalamneh, um membro de alto escalão do Hamas, segundo confirmaram autoridades israelenses e palestinas.
Jalamneh, um integrante do Hamas envolvido recentemente em atividades terroristas, estava escondido no hospital Ibn Sina em Jenin e foi “neutralizado”, afirmou o Exército israelense, que também matou outros dois membros da Jihad Islâmica, os irmãos Mohamed e Basel Ghazawi.
Para a operação, que durou menos de 10 minutos, soldados israelenses infiltraram-se no hospital vestidos de médicos, enfermeiros e mulheres palestinas, dirigiram-se ao terceiro andar onde estavam os milicianos e mataram os três enquanto dormiam com pistolas equipadas com silenciadores, de acordo com detalhes publicados nos meios de comunicação israelenses e palestinos.
Jalamneh, de 27 anos, era o alvo desta operação conjunta do Exército, da Polícia de Fronteira e do Shin Bet, por ter transferido armas e munições para outros milicianos para “promover ataques a tiros e planejava um ataque inspirado no massacre de 7 de outubro”.
O miliciano residia há algum tempo no campo de refugiados de Jenin, um reduto do movimento na Cisjordânia, mantinha contato com a liderança do Hamas no exterior e chegou a ser ferido em um atentado fracassado com um carro-bomba, detalhou um porta-voz militar.
Junto com Jalamneh, estavam escondidos no interior do hospital os irmãos Ghazawi, ligados à Jihad Islâmica, nascidos no campo de refugiados de Jenin, e envolvidos em atividades terroristas na região, segundo informações israelenses.
Os três faziam parte da Brigada Jenin, nascida há dois anos no campo de refugiados para reunir todas as milícias da região, independentemente da sua filiação ideológica.
- PF intima Wajngarten em ação que apura se Bolsonaro importunou baleia em SP
- Michelle detona Daniela Lima após fake news sobre Carlos Bolsonaro