Depois de acumular uma desvalorização de 1,26% em dois pregões consecutivos, o dólar encerrou a sessão desta quarta-feira (8) com alta de 0,08%, cotado a R$ 6,1090. Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de R$ 6,1029, registrada no final da tarde, e a máxima de R$ 6,16, alcançada por volta das 11h44.
Embora sinais de maior controle fiscal no início do governo Lula tenham trazido algum alívio ao mercado, a movimentação do câmbio foi amplamente influenciada pelo cenário internacional. O dólar seguiu o comportamento global da moeda americana, afetado por expectativas e incertezas relacionadas à política econômica dos Estados Unidos.
Efeito Trump e o cenário externo
A possibilidade de o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, instaurar uma emergência econômica ganhou destaque no mercado após reportagem da CNN. O plano incluiria a implementação de tarifas adicionais sobre países como Brasil e Índia, cumprindo uma promessa de campanha. A medida, se confirmada, pode agravar tensões comerciais globais.
Além disso, investidores aguardam a divulgação do relatório de empregos dos Estados Unidos, conhecido como payroll, previsto para sexta-feira (10). O indicador é um dos principais termômetros da economia americana e poderá influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed).
- Mulher acusa Magazine Luiza de racismo por email: “Olá, Macaca”
- Tiago Leifert Assina com o SBT