O dólar apresenta valorização na manhã desta quinta-feira (26), mas já perdeu parte da alta observada nas primeiras horas de negociação. O movimento ocorre após o Banco Central do Brasil anunciar um novo leilão de venda de dólares para tentar conter a pressão sobre a moeda norte-americana. A autoridade monetária vendeu a oferta integral de US$ 3 bilhões no leilão à vista.
Os leilões de câmbio do Banco Central são uma ferramenta para regular o mercado, aumentando a oferta de dólares e, teoricamente, ajudando a reduzir a cotação da moeda.
Com o calendário econômico mais vazio e a semana encurtada por conta do feriado de Natal, quando os mercados permanecem fechados no Brasil, os investidores voltam sua atenção para o cenário internacional.
Na Ásia, o governo chinês anunciou que ampliará os estímulos fiscais em 2025, com a emissão de 3 trilhões de iuanes (cerca de US$ 411 bilhões ou R$ 2,5 trilhões) em títulos públicos especiais. Caso concretizado, esse será o maior valor já registrado para esse tipo de emissão.
No Japão, o governo divulgou que a produção econômica do país atingirá sua capacidade total no próximo ano fiscal, pela primeira vez em sete anos, impulsionada pela força do mercado de trabalho.
Às 09h49, o dólar registrava alta de 0,04%, sendo negociado a R$ 6,1563. No ponto mais alto do dia, chegou a R$ 6,1936. Na segunda-feira, a moeda norte-americana fechou com alta de 1,87%, cotada a R$ 6,1855, acumulando ganhos de 1,87% na semana, 3,08% no mês e 27,47% no ano.
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