O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) se manifestou tão logo anunciado pelo governo dos EStados Unidos a retirada o nome do ministro Alexandre de Moraes e de sua esposa, Viviane Barci, da lista de sancionados pela Lei Magnitsky. A medida ocorreu na tarde desta sexta-feira (12).
Por meio de um texto nas redes sociais, Eduardo, que se encontra no Estados Unidos, disse ter recebido a notícia com pesar, mas demonstrou gratidão Donald Trump, presidente dos EUA.
– Recebemos com pesar a notícia da mais recente decisão anunciada pelo governo americano. Somos gratos pelo apoio que o presidente Trump demonstrou ao longo dessa trajetória e pela atenção que dedicou à grave crise de liberdades que assola o Brasil – escreveu.
O deputado indicou que a sanção ao ministro do STF não perdurou pela falta de “unidade política necessária” da sociedade brasileira.
– Lamentamos que a sociedade brasileira, diante da janela de oportunidade que teve em mãos, não tenha conseguido construir a unidade política necessária para enfrentar seus próprios problemas estruturais. A falta de coesão interna e o insuficiente apoio às iniciativas conduzidas no exterior contribuíram para o agravamento da situação atual.
Ele concluiu pedindo que “Deus abençoe a América, e que tenha misericórdia do povo brasileiro”. O jornalista Paulo Figueiredo é signatário na nota.

O nome de Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane Barci, havia sido incluído na lista em julho deste ano. A Lei Magnitsky é usada pelo país norte-americano para punir e sancionar estrangeiros que, segundo o governo, violem direitos humanos. A sanção a Moraes havia sido imposta na esteira do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).