Em mansão de Zinho, polícia encontrou cópia de inquérito de morte

Na residência de Luís Antônio da Silva Braga, conhecido como Zinho, líder da maior milícia do Rio de Janeiro, foi descoberta uma cópia de um inquérito policial ainda em andamento, que investiga o assassinato de um ex-policial militar, conforme informações da TV Globo.

A apreensão ocorreu em 2019, quando a polícia conseguiu o sequestro dos bens de Zinho e outros milicianos. A cópia do documento, avaliada em R$ 1,7 milhão, é um inquérito da Delegacia de Homicídios da Capital sobre a morte do ex-PM Wenderson Oliveira Rocha. A investigação foi encaminhada ao Ministério Público, que solicitou novas diligências à polícia civil.

A principal suspeita da Delegacia de Homicídios é que o crime, ocorrido em 2017, está relacionado à ascensão do irmão de Zinho, Wellington da Silva Braga, conhecido como Ecko, ao comando da milícia de Santa Cruz. Na época, Zinho era considerado um nome influente nas finanças da organização criminosa. Em 2021, ele assumiu o comando da milícia e liderou a organização até se entregar à Polícia Federal no último domingo.


O inquérito investiga a morte de “Sombra” (Wenderson), cotado para assumir a liderança da milícia após a morte de Carlinhos Três Pontes, irmão e antecessor de Ecko no comando do grupo criminoso. Ecko assumiu após a morte do irmão e foi morto em uma operação da Polícia Civil em 2021.

Em audiência de custódia realizada por videoconferência, o Tribunal de Justiça do Rio manteve a prisão de Zinho, que se entregou após negociações entre seus advogados e as autoridades. Ele era o criminoso mais procurado do Rio.


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