Em um artigo para o portal Poder360, o ex-deputado federal Eduardo Cunha classificou o empréstimo consignado para trabalhadores da iniciativa privada, apelidada por integrantes do próprio governo petista como “empréstimo do Lula”, como “agiotagem oficial”
A nova modalidade permite que o trabalhador solicite crédito aos bancos com uso do saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia. Para Cunha o empréstimo não passa de uma “narrativa enganosa” que coloca em risco a já fragilizada situação financeira de milhões de brasileiros.
“Lula quis virar banqueiro de pobre, mas, na prática, está virando o agiota do pobre [..] Esse empréstimo do Lula pode acabar se tornando um verdadeiro tiro no seu pé”, escreveu.
Os juros do empréstimo, de acordo O com Cunha, podem ultrapassar os 80% ao ano mesmo com múltiplas garantias envolvidas
Na visão do ex-parlamentar, o governo estaria apostando em uma “equivocada crença” de que a expansão do crédito, via aumento do consumo das famílias, seja suficiente para impulsionar a economia.