O youtuber Felca usou sua visibilidade e seus mais de 4 milhões de inscritos, só em uma plataforma de vídeo, para denunciar um assunto sério e criminoso: a adultização de menores de idade. Em um longo vídeo, de 49 minutos, ele alerta para adultos que usam crianças e adolescentes para monetizar, como o influenciador Hytalo Santos.
BEL PARA MENINAS
Felca começa expondo o caso de adolescentes que passaram a descredibilizar os estudos, diminuir outros adolescentes e até crianças que, com suas poucas idades, ainda não produzem dinheiro na internet.
Em seguida, ele relembra o caso da Bel para Meninas, que repercutiu anos atrás quando internautas denunciaram a mãe da garota, que expunha a menina ao ridículo apenas para ganhar dinheiro. O movimento nas redes foi tão grande, que o canal teve os vídeos removidos.
HYTALO SANTOS E KAMYLINHA
Na sequência, Felca começa a discorrer sobre Hytalo Santos. Esse influenciador criou uma espécie de reality show no qual juntou diversos adolescentes, no auge da puberdade, em uma só casa. No “programa”, os menores aparecem dançando de forma sexual, com roupas indecentes, falando sobre relacionamentos diversos, dormindo juntos e se beijando.
Em alguns trechos expostos por Felca, uma jovem chamada Kamylinha, que atualmente tem 17 anos, fala sobre sua virgindade e outros assuntos de conotação sexual.
Kamylinha entrou para o grupo de Hytalo quando tinha apenas 12 anos de idade e, assim como aponta Felca, toda a adolescência da garota foi vivida no meio criado por Hytalo.
O youtuber afirma que Hytalo passou a sexualizar Kamylinha cada vez mais por causa do retorno financeiro.
Já Hytalo gravou e publicou imagens da adolescente dormindo com o namorado com pouca roupa, dançando com parte das nádegas aparecendo, rebolando no colo de outro adolescente e muito mais.
Felca toma cuidado para não culpar Kamylinha, e afirma que desde os 12 anos ela foi estimulada por Hytalo a agir dessa maneira.
O youtuber alerta ainda para outro perigo: a pedofilia. Felca fala o óbvio, mas que parece não ser tão óbvio pelos responsáveis de Kamylinha. Ele ressalta que grande parte dos internautas que consumem o conteúdo da adolescente não são outros menores de idade, mas sim homens com os pensamentos e desejos mais sujos que poderiam ter em relação a uma garota.
CAROLINY DREHER
Outro caso denunciado por Felca é o de Caroliny Dreher que, no início da adolescência, começou a postar vídeos dançando nas redes sociais. A mãe da garota, ao notar o engajamento da menina crescendo, passou a incentivar a criação desse tipo de conteúdo, mas com um porém: mais sexualizado.
Caroliny começou a aparecer com cada vez menos roupa e um ponto extremamente crítico foi quando sua mãe criou contas “vips”, nas quais conteúdos mais explícitos seriam postados.
Nessa época, Caroliny tinha apenas 14 anos de idade e já recebia centenas de comentários de homens adultos pedindo por mais fotos e vídeos.
De acordo com Felca, Caroliny tinha vídeos tomando banho, expondo suas partes íntimas e até com homens. A menor de idade tinha vídeo escrevendo os nomes dos homens em seu corpo, muitas vezes junto de xingamentos. Tudo isso quando ela não tinha nem 15 anos de idade. E todo esse trauma foi incentivado por quem deveria protegê-la, sua própria mãe.
*Plenos News