Os hospitais públicos e privados do Distrito Federal (PF) colapsaram devido à demanda crescente de pessoas com dengue ou demais problemas de saúde. A informação é do site Metrópoles, que “percorreu diferentes unidades em pontos distintos da capital do país e verificou que os brasilienses não têm para onde correr”.
O DF conta com 47,4 mil casos prováveis de dengue e 11 mortes em apenas 33 dias do ano.
De acordo com um dos relatos feitos ao portal, um casal saiu do hospital Materno Infantil de Brasília (HMIB) sem conseguir fazer o exame de dengue na bebê de cinco meses após três horas de espera.
Segundo o casal, a criança chorava de dor e chegou à unidade com 39ºC de febre por volta das 14h, recebendo a pulseira amarela para atendimento urgente.
Apesar de suspeitar de dengue, os pais não tiveram o diagnóstico devida a demora.
Questionados se iriam para a UPA ao sair dali, os pais de Cecília responderam juntos: “Não adianta”.
Dois dias antes de a filha apresentar os sintomas, a mãe da criança teria ficado das 20h de sábado até as 4h da madrugada de domingo esperando por atendimento que não aconteceu na UPA de Ceilândia.
Outro caso relatado também foi do HMIB, uma moradora de São Sebastião disse que aguardava desde as 11h, e já eram 16h, para que o filho fosse atendido. O garoto apresentava quadro de febre alta, mas passou pela triagem sem o estado febril e ficou com a pulseira verde (pouca urgência) para o atendimento.
Diversos outros casos de demora excessiva aconteceram em outras unidades: Hospital de Campanha, Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), UPA de Ceilândia, Hospital Santa Lúcia da Asa Sul, Hospital Santa Luzia, da Rede D’Or, entre outros.
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