Equipes caçam onça-pintada que devorou caseiro no Pantanal

Equipes da PMA (Polícia Militar Ambiental), acompanhadas de um pesquisador da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), voltaram ao Pantanal, em Aquidauana, nesta quarta-feira (23) para tentar capturar a onça-pintada que atacou e matou o caseiro Jorge Ávalo, de 60 anos, no Pantanal.

A ação acontece na mesma região do ataque, às margens do Rio Aquidauana. O propósito é capturar o felino e trazê-lo para Campo Grande, onde o animal deve passar pelos procedimentos necessários.

Ataque

“Jorginho” foi morto por uma onça enquanto tentava coletar mel em um deck próximo à mata, onde atuava como cuidador de um pesqueiro particular.

Segundo relatos de moradores e pescadores da região, o ataque ocorreu de forma repentina. Um homem, que foi ao local conversar com Jorginho, encontrou apenas marcas de sangue e vestígios da presença do animal. A cena encontrada foi descrita: “Só sangue. A onça comeu o caseiro”, afirmou.

Um vídeo mostra os restos mortais de “Jorginho”, encontrados na manhã desta terça-feira (22), na região do Touro Morto, Pantanal sul-mato-grossense.

As imagens mostram os agentes da Polícia Militar Ambiental, da Polícia Civil, e também populares que ajudaram nas buscas. Além disso, é possível ver as botas usadas pela vítima no momento do ataque.

A onça não aparece nas imagens, mas no áudio, um dos buscadores diz que o grupo chegou a ser atacado pelo animal.

A PMA (Polícia Militar Ambiental) investiga se a escassez de alimentos na região pantaneira e um possível comportamento defensivo motivaram o ataque fatal da onça-pintada que matou Jorge Avalo, de 60 anos, o “Jorginho”.

Segundo a PMA, os primeiros indícios reforçam hipóteses relacionadas ao comportamento do animal, entre elas a falta de presas naturais – como capivaras e catetos –, o que pode estar levando grandes felinos a se aproximarem de áreas habitadas em busca de alimento.

A corporação também avalia outras possibilidades, como uma reação defensiva da onça diante de alguma atitude involuntária da vítima, ou ainda o aumento de agressividade durante o período reprodutivo da espécie.

“A investigação segue em andamento, mas há fortes indícios de que a escassez de alimento esteja interferindo diretamente no comportamento dos grandes predadores da região”, informou um porta-voz da PMA


*Informação TopMidiasNews

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