Espanha deve enviar mais 4 tanques blindados à Ucrânia.

O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, viajou à Ucrânia nesta 5ª feira (23.fev.2023) para se encontrar com o presidente Volodymyr Zelensky. O encontro se dá na véspera do aniversário de 1 ano da invasão da Rússia no território ucraniano.


Durante a visita, o premiê anunciou em entrevista a repórteres que deve aumentar o número de tanques Leopard 2A4 que serão enviados ao país em guerra. Segundo Sánchez, o governo espanhol planeja enviar mais 4 além dos 6 blindados prometidos anteriormente.

“Como o ministro da Defesa disse ao Parlamento [da Espanha] ontem [22.fev], enviaremos 6 Leopard 2A4. Pretendemos ver nas próximas semanas e meses se podemos aumentar o total para 10″, disse Sanchez a repórteres depois de uma reunião com Zelensky. O exército espanhol treinará os militares ucranianos para manusearem os equipamentos.

O primeiro-ministro também afirmou que discutirá possíveis entregas conjuntas de aeronaves com países integrantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e da União Europeia.

“A Ucrânia vai vencer. […] Meu país condena fortemente a agressão russa ilegal sobre a Ucrânia e não reconhecemos a anexação dos territórios ucranianos”, disse Sánchez.


O primeiro-ministro também disse que os respectivos ministérios da Saúde dos países estão em contato para que médicos e enfermeiros ucranianos possam receber treinamentos especializados na Espanha para manipulação de próteses.

Em sua chegada a Kiev na manhã desta 5ª feira (23.fev), o premiê espanhol foi recebido pela vice-ministra das Relações Exteriores da Ucrânia, Emine Dzhaparova, pelo embaixador ucraniano em Madri, Serhii Pohoreltsev, e pelo embaixador espanhol na Ucrânia, Ricardo López-Aranda Jagu.

Sánchez também prestou homenagem com flores aos mortos no conflito em Bucha e se reuniu com o prefeito Anatolii Fedoruk e com Oleksandr Markushyn, prefeito de Irpin.

Na 2ª feira (20.fev) o presidente norte-americano Joe Biden também visitou Kiev e se reuniu com o líder ucraniano. Em comunicado divulgado pela Casa Branca, Biden disse que a viagem visava a reafirmar o compromisso “inabalável” dos EUA “com a democracia, a soberania e a integridade territorial” da Ucrânia.

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