EUA realizam novo ataque a embarcação de “narco-terroristas” próximo à Venezuela

O Exército dos Estados Unidos realizou mais um ataque contra uma embarcação no Caribe, considerada por oficiais como um “navio de narcotráfico”, na manhã desta sexta-feira (3). O Secretário de Defesa, Pete Hegseth, anunciou em uma postagem em rede social que o ataque resultou na morte das quatro pessoas a bordo.

“Logo cedo, sob ordens do presidente Trump, dirigi um ataque letal e cinético a uma embarcação de tráfico de drogas ligada a Organizações Terroristas Designadas na área de responsabilidade do USSOUTHCOM. Quatro homens, identificados como narco-terroristas, a bordo do navio foram mortos na ação, sem que nenhuma força americana fosse ferida. O ataque ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela, enquanto a embarcação transportava grandes quantidades de entorpecentes – com destino aos Estados Unidos para envenenar nosso povo”, disse Pete Hegseth.

“Nossa inteligência confirmou, sem sombra de dúvida, que a embarcação estava envolvida no tráfico de drogas, que as pessoas a bordo eram narco-terroristas e que operavam em uma rota conhecida de narcotráfico. Esses ataques continuarão até que as agressões ao povo americano cessem!!!!”, acrescentou

Este é, pelo menos, o quarto ataque militar conhecido dos EUA no Caribe desde o início de setembro. Todos os alvos foram barcos que o governo alega serem “afiliados” a cartéis de drogas recentemente designados como organizações terroristas.

O ataque ocorreu em águas internacionais, próximo à costa da Venezuela, um movimento que pode agravar ainda mais a tensão entre Washington e o regime de Nicolás Maduro. O ditador venezuelano declarou na última terça-feira que está se preparando para declarar estado de emergência para proteger seu país de um possível ataque militar dos EUA.

O Pentágono informou ao Congresso nesta semana que o Presidente Trump determinou que o país está em um “conflito armado” com os cartéis de drogas designados como terroristas, e que os traficantes seriam considerados “combatentes ilegais”.

A descrição dos ataques como parte de um conflito armado sugere uma campanha de longo prazo, e não apenas ações isoladas de autodefesa. O Pentágono já havia alegado que os barcos abatidos se dirigiam aos EUA, justificando a ação militar urgente


*Fonte Gazeta Brasil

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