Ex-ator mirim foi morto por engano e já há indicativo de autoria, confirma polícia

A 3ª Delegacia Territorial de Trancoso, na Bahia, já identificou os suspeitos envolvidos na morte do ex-ator mirim João Rebello Fernandes, de 45 anos, ocorrido na última quinta-feira (24). As investigações iniciais indicam que o crime foi um caso de engano.

Em comunicado oficial, a delegacia descartou a possibilidade de que João estivesse envolvido em atividades criminosas. “Já há indícios de autoria, e as investigações apontam que ele foi vítima de um erro, o que torna inviável qualquer conexão da vítima com atividades ilegais”, esclareceu a nota.

A polícia afirmou que “todas as medidas legais necessárias estão sendo tomadas” e que as “oitivas e diligências estão em andamento”. Equipes estão em campo buscando imagens que possam ajudar na elucidação do caso.

João Rebello Fernandes, sobrinho do falecido diretor da TV Globo, Jorge Fernandes, foi atingido por vários disparos enquanto estava dentro de seu carro, em uma praça de Trancoso, um popular destino turístico em Porto Seguro, no sul da Bahia. Testemunhas relataram que dois homens em uma motocicleta se aproximaram e dispararam à queima-roupa contra o ex-ator.

Entre as décadas de 1980 e 1990, Rebello atuou em cinco novelas da TV Globo, incluindo “Cambalacho” (1986), “Bebê a Bordo” (1989), “Deus nos Acuda” (1992), “Vamp” (1991) e “Zazá” (1997). Apesar de sua carreira nas artes cênicas, nos últimos anos, ele trabalhava como DJ e era conhecido pelo nome artístico “Vunje”. Ele também dirigia clipes musicais e atuava como produtor.


Eis íntegra da nota da Polícia Civil da Bahia na íntegra:

A 3ª Delegacia Territorial de Trancoso segue com a apuração da morte de João Rebello Fernandes, ocorrida na última quinta-feira (24), naquele distrito de Porto Seguro. Já há indicativo de autoria e as investigações apontam que ele teria sido morto por engano, levando também à impossibilidade de qualquer envolvimento da vítima em atividades criminosas. Todas as medidas legais estão sendo adotadas. Oitivas e diligências estão em andamento e há equipes em campo buscando imagens que possam auxiliar na elucidação do caso.

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