Ex-policial penal é condenado a 20 anos pelo assassinato de petista

O ex-policial penal Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão pelo assassinato do guarda municipal Marcelo Arruda, ocorrido durante uma festa de aniversário em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. A sentença foi proferida na tarde desta quinta-feira (13), após três dias de julgamento, iniciado na última terça-feira (11), na capital paranaense.

Guaranho foi condenado por homicídio duplamente qualificado, motivado por um motivo fútil e perigo comum. A pena foi determinada para ser cumprida inicialmente em regime fechado, com o devido desconto do tempo já cumprido na prisão.

O julgamento teve início com a definição de sete jurados – quatro mulheres e três homens – responsáveis por avaliar as evidências e decidir sobre a culpa ou inocência do réu. A sessão seguiu com os depoimentos de diversas testemunhas que estavam presentes no evento, que comemorava os 50 anos de Arruda. A viúva de Arruda, Pâmela Suellen Silva, destacou em seu depoimento que a festa não tinha a intenção de provocar adversários políticos, mas sim de prestar uma homenagem ao aniversariante.

Pâmela também afirmou que Guaranho não havia sido convidado para o evento e que, após ser informado de que se tratava de uma celebração familiar, o ex-policial penal se retirou do local, retornando minutos depois com uma arma e disparando contra o guarda municipal.

O julgamento continuou com os depoimentos de testemunhas, incluindo amigos de Guaranho e Arruda, além de peritos envolvidos na investigação. Após as audiências, Guaranho foi questionado pelos advogados de defesa e jurados, mantendo sua versão de que não teve intenção de matar e que os disparos ocorreram porque ele se sentiu ameaçado


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