Após 5 dias de ataques aéreos, Israel se prepara para uma possível incursão terrestre no Líbano, de acordo com o chefe de gabinete das Forças Armadas de Israel, Herzi Halevi, que afirmou nesta quarta-feira (25) que os bombardeios a alvos do Hezbollah também visam preparar o terreno para essa eventual operação.
Desde o início da nova ofensiva no Líbano, onde o grupo terrorista Hezbollah atua, Israel tem realizado ataques aéreos com caças e mísseis.
A possível entrada por terra representa um agravamento do conflito, que já gera temores de uma guerra total no Oriente Médio.
O presidente dos EUA, Joe Biden, também comentou a situação, afirmando que, embora uma guerra total seja uma possibilidade, ainda há tempo para um acordo que poderia mudar a dinâmica da região.
Nesta quarta-feira, o Hezbollah lançou foguetes pela primeira vez em direção a Tel Aviv, a maior cidade de Israel, localizada na região central do país. Os sistemas de defesa aérea israelenses conseguiram interceptar um míssil que se dirigia à cidade, conforme informações das Forças Armadas de Israel.
O Hezbollah alegou que o alvo do ataque era a sede do Mossad, a agência de inteligência israelense, a qual o grupo extremista acusa de estar por trás de ataques a pagers e walkie-talkies de sua organização.
Em resposta, Israel bombardeou o Líbano, um ataque que resultou em 51 mortos e 223 feridos. Apesar do ataque do Hezbollah em seu território, Israel afirmou que não houve vítimas. Na região central do país, sirenes de alerta foram acionadas em cidades como Netanya.
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