O Exército brasileiro decidiu punir administrativamente ao menos 38 militares, com prisão disciplinar que varia de um a 20 dias, a depender da patente e do grau de envolvimento no caso do furto de 21 metralhadoras de um quartel na Grande São Paulo (SP).
As sanções pelo Exército começaram a ser aplicadas no começo de novembro do ano passado, cerca de 1 mês após a descoberta do furto das armas.
Já na investigação criminal, a Justiça Militar autorizou “em caráter excepcional” a prorrogação do prazo do Inquérito Policial Militar (IPM) aberto para apurar e apontar as responsabilidades criminais sobre o furto.
A expectativa era que a investigação policial fosse concluída ainda em dezembro, mas o prazo foi estendido até dia 17 de janeiro, pela quantidade de provas que ainda não foram analisadas com possibilidade de nova prorrogação.
O Exército alegou, de acordo com a GloboNews, que o caso “demanda a produção de muitos elementos e do retorno de informações e pesquisas”.
Duas metralhadoras do Exército ainda estão desaparecidas. Pelo menos 6 militares são investigados por participarem diretamente do desvio do quartel, entre eles soldado, cabo, sargento e tenente.
Comando Militar do Sudeste não deu detalhes do número de militares suspeitos e informou em nota que o “IPM corre sob sigilo e as informações serão passadas com oportunidade assim que finalizado o processo”.
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