Família de Juliana Marins vai à Justiça por nova autópsia

A família de Juliana Marins recorreu ao Judiciário na tentativa de viabilizar uma nova autópsia no corpo da brasileira, que morreu na última semana após uma queda durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia.

Segundo Mariana Marins, irmã da vítima, o pedido foi feito com o apoio do Gabinete de Gestão Integrada de Segurança (GGIM) da Prefeitura de Niterói.


– Com o suporte do GGIM, acionamos a Defensoria Pública da União no Rio de Janeiro, que prontamente encaminhou a solicitação à Justiça Federal – afirmou em publicação no Instagram, na manhã desta segunda-feira (30).

De acordo com o G1, apesar da iniciativa, o Plantão Judiciário da Justiça Federal optou por não deliberar sobre o caso. A decisão ficará agora a cargo do juiz responsável que for designado para conduzir o processo.

Segundo a autópsia divulgada na última sexta-feira (27) pelas autoridades da Indonésia, Juliana Marins morreu em decorrência de trauma contundente, com danos a órgãos internos e hemorragia.

De acordo com o perito forense Ida Bagus Alit, que conduziu a análise, o corpo apresentava fraturas no tórax, ombro, coluna e coxa, além de diversos arranhões e escoriações. As fraturas, de acordo com Alit, causaram danos aos órgãos internos e sangramento.

Ainda segundo o legista, as lesões encontradas no corpo de Juliana indicam que a morte dela teria acontecido pouco tempo após ela sofrer os ferimentos, aproximadamente 20 minutos depois do trauma. O médico também descartou a possibilidade de hipotermia, já que não foram encontrados sinais típicos, como lesões nas extremidades do corpo.

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