FBI diz que achou rifle que teria sido usado para matar Charlie Kirk

As autoridades federais dos Estados Unidos confirmaram nesta quinta-feira (11) a recuperação da arma usada para assassinar o ativista conservador Charlie Kirk. A polícia também está analisando um “bom vídeo” do suspeito, mas o atirador continua foragido.


Em uma coletiva de imprensa, Robert Bohls, agente especial do FBI em Salt Lake City, revelou que a arma do crime é um “rifle de alta potência, de ferrolho”. O objeto foi encontrado em uma “área de mata para onde o atirador fugiu” após o ataque na Universidade do Vale de Utah, na quarta-feira (10).

Investigação e novas pistas

O comissário do Departamento de Segurança Pública de Utah, Beau Mason, confirmou que as autoridades têm um “bom vídeo” do indivíduo que acreditam ser o assassino de Kirk, mas a gravação não será divulgada por enquanto. “Temos um bom vídeo deste indivíduo. Não vamos divulgá-lo neste momento”, declarou Mason.

“Estamos trabalhando com algumas tecnologias e formas de identificar essa pessoa. Se não tivermos sucesso, vamos recorrer a vocês da imprensa e torná-lo público para nos ajudar a identificá-lo. Mas estamos confiantes em nossas capacidades agora”, acrescentou.

Segundo a polícia, o atirador chegou ao campus às 11h52 (horário local), subiu em um telhado, pulou para outro lado do edifício e fugiu para um bairro residencial. O suspeito “parece ter idade universitária” e se misturou bem ao ambiente. Investigadores do FBI confirmaram que acreditam que o suspeito seja um homem.


Além do rifle, as autoridades coletaram uma marca de calçado, uma impressão de palma e impressões de antebraço, que serão analisadas. O FBI recebeu mais de 130 denúncias, que estão sendo “totalmente investigadas”.

Repercussão política

O assassinato de Kirk, que tinha 31 anos, intensificou os temores de uma escalada da violência política nos Estados Unidos. O presidente Donald Trump chamou o crime de “um momento sombrio para os Estados Unidos” e culpou a esquerda radical por incitar a violência.

O governador republicano de Utah, Spencer Cox, classificou o assassinato como um “assassinato político” e lembrou que “ainda temos a pena de morte aqui no estado de Utah”.

A polícia pediu que o público não assedie as pessoas que foram interrogadas, mas liberadas e inocentadas. O vice-presidente JD Vance cancelou um evento em Nova York e viajará a Utah para se encontrar com a família de Kirk. A morte do ativista se soma a outras ligadas a questões políticas nos EUA, onde a violência armada mata cerca de 45 mil pessoas por ano.

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