Figueiredo diz que anistia só vale se for “ampla, geral e irrestrita”

Em meio aos debates na Câmara dos Deputados pela construção de um projeto de anistia aos acusados pelos atos de 8 de Janeiro, o jornalista Paulo Figueiredo usou as redes sociais nesta terça-feira (2) para manifestar seu apoio a um texto sobre o tema, desde que a proposta inclua uma anistia seja “ampla, geral e irrestrita”.

Nesse caso, o texto o beneficiaria, haja vista que ele também é acusado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) de participar do suposto plano de golpe. O projeto também incluiria o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete militares que são réus no núcleo crucial, que começou a ser julgado nesta terça.


– Agora que parece claro que haverá uma nova lei da anistia, é importante fazer um aviso: precisamos que ela seja AMPLA, GERAL e IRRESTRITA. Qualquer coisa que não atenda a esses critérios é perda de tempo e não contará com o nosso apoio. As pedradas dos EUA, portanto, continuarão vindo. Grato! – escreveu.

A publicação acompanha outras manifestações a favor da anistia que ocorreram no dia em que se iniciou o julgamento da Ação Penal 2668, analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF).

As declarações de Figueiredo vêm no momento em que o governador São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), assumiu uma posição de liderança nas tratativas sobre uma anistia. Durante uma entrevista ao Diário da Grande ABC, na última sexta-feira (29), Tarcísio afirmou que conceder à anistia a Bolsonaro será seu primeiro ato caso seja eleito presidente em 2026.


Nesta terça, Tarcísio foi a Brasília e se reuniria com o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para discutir o assunto. Flávio afirmou que o projeto está quase pronto e será apresentado nos próximos dias. Ele deve contar com o apoio do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) na articulação do tema. Lira se encontrou na segunda-feira, dia 1º, com Bolsonaro.

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