O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) criticou, nesta terça-feira, 17, o novo indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) pela Polícia Federal (PF).
A Polícia Federal conduz a investigação sobre o suposto uso ilegal da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). Além disso, apura se integrantes do governo anterior usaram o órgão para monitorar autoridades e adversários políticos.
Primeiro, Flávio classificou a ação como “mais uma acusação mentirosa, sem pé nem cabeça”. Em seguida, afirmou que “Jair Bolsonaro nunca foi sequer ouvido nesse inquérito”.
Mais uma acusação mentirosa, sem pé nem cabeça.
Jair Bolsonaro nunca foi sequer foi ouvido nesse inquérito chamado de “abin paralela” e, mesmo assim, foi indiciado. Carlos Bolsonaro foi incluído nessa perseguição por causa de uma mensagem que sua funcionária enviou a Ramagem,… pic.twitter.com/MUkOBiRGlo— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro
“Incluíram Carlos Bolsonaro nessa perseguição por causa de uma mensagem que a funcionária dele enviou a Ramagem, quando ele já não estava mais na Abin — e que sequer foi respondida”, publicou o senador. “Ou seja, ignoraram a mensagem e não houve nenhuma consequência prática.”
Flávio Bolsonaro destaca eleições em jogo
Entretanto, o congressista associou o vazamento da notícia ao calendário político. “Bastou ontem Carlos Bolsonaro se manifestar nas redes sociais sobre a intenção de concorrer ao Senado e, hoje, a Polícia Federal vazou a notícia de seu indiciamento”, disse, ao ironizar: “Deve ser só uma coincidência”.
Por fim, Flávio acusou a PF de agir com motivação política.
“Trata-se de recorrente e descarada estratégia de pautar a mídia para tirar rápido do noticiário os graves fatos dos diálogos de Mauro Cid”, argumentou Flávio “Esses fatos deverão levar à anulação de sua delação, se ainda existir lei nesse país.”
A reação de Carlos Bolsonaro
O vereador do Rio de Janeiro também reagiu nas redes sociais. “Alguém tinha alguma dúvida de que a PF do Lula faria isso comigo?”, perguntou o filho “02” do ex-presidente.
Bolsonaro pretende lançar Carlos ao Senado por Santa Catarina, onde teve mais votos que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais e onde mantém o govenador Jorginho Mello como aliado.