O depoimento desta terça-feira do ministro da Justiça, Flávio Dino, não foi um fracasso, mas foi um anticlímax. Todo mundo esperava muita coisa desse depoimento na Comissão de Constituição e Justiça, presidida pelo ex-presidente do PT Rui Falcão. Houve muitas perguntas, as primeiras a respeito da Favela da Maré, e aí começou um bate-boca que chegou a um ponto incontrolável, e então o presidente da comissão encerrou a sessão.
O que sobrou foi um dado pitoresco, que eu ainda não consegui entender: atrás do ministro, à direita dele, meio na diagonal, havia um assessor que acompanhava com os lábios o que o ministro dizia, inclusive as expressões faciais e os gestos; parecia coisa de ventríloquos, foi uma coisa muito interessante de observar.
O texto é a opinião do jornalista Alexandre Garcia, dada à Gazeta do Povo: